Há duas formas para viver a vida: uma é acreditar que não existe milagre... a outra é acreditar que todas as coisas são um milagre!
Albert Einstein.
sábado, 24 de março de 2012
Atribuições do Supervisor Escolar
A FUNÇÃO DO PEDAGOGO NA SUPERVISÃO ESCOLAR
A importância da prática pedagógica para educadores e implica vários conceitos empíricos para tal prática; sendo que formalmente considera-se o "pedagógico" como um dos processos educativos, metodológicos ao modo de ensinar. Desse modo, percebe-se que é um campo de conhecimento que trata sobre a problemática educacional visualizando sua totalidade e historicidade e, ao mesmo tempo, uma diretriz orientadora da ação educativa.
Portanto, o supervisor constitui-se em um agente de mudanças, facilitador e mediador, oportunizando uma relação de harmonia entre os interlocutores da instituição. Sua prática não deve está dissociada da teoria e nem a teoria da prática. Por definição, o pedagogo não pode ser nem um puro e simples prático nem um puro e simples teórico. Ele está entre os dois. A ligação deve ser ao mesmo tempo permanente e irredutível, porque não pode existir um fosso entre a teoria e a prática. É esta abertura que permite a produção pedagógica. Em conseqüência, o prático em si mesmo não é um pedagogo, é mais um utilizador de elementos, de idéias ou de sistemas pedagógicos. Mas o teórico da educação; pensar o ato pedagógico não basta. Somente será considerado pedagogo aquele que fará surgir um "mais" na e pela articulação teoria e prática na educação.
Na Supervisão Educacional brasileira,observa-se que cada vez mais o profissional desta área deve se comprometer com as transformações que a educação vem atravessando. As hipóteses levantadas pelo projeto para construção deste artigo se confirmaram. Com base nas pesquisas foi percebido que: No inicio, a função do supervisor era de fiscalizar o trabalho do professor; e nesse processo os planos de aula e diários de classe deveriam esta conforme a posição estrutural do supervisor; O supervisor desenvolvia mais um trabalho burocrático do que articulador do processo educacional.
Com as transformações sociais e políticas se fortalecendo o supervisor começou a repensar sua ação, percebendo-se como um ser capaz de compartilhar no processo pedagógico, por meio de um olhar diversificado.
O TRABALHO COLETIVO ENTRE SUPERVISOR ESCOLAR, ALUNOS E PROFESSORES
Das relações entre professores, alunos, objetivos, conteúdos, avaliação e recuperação da aprendizagem;
- Do aluno e de seus interesses, que emergem, tanto de sua vivência, quanto do movimento social e suas motivações;
- Da especificidade dos temas dos programas;
- De fundamentos da aprendizagem e da dinâmica da sala de aula, como a diversificação metodológica;
- De processos e recursos da avaliação e recuperação da aprendizagem.
- Informar os professores a respeito ao papel que o supervisor deve desempenhar a função que lhe cabe.
- A escola deveria ter também o orientador educacional para fazer o trabalho diretamente com pais e alunos.
- Dialogar mais com os professores, sempre buscando um melhor atendimento para se fazer um trabalho em conjunto cada vez mais satisfatório sempre visando o aluno.
- A escola deveria contar com apoio na orientação pedagógica, sem a qual a função deste recai sobre a supervisão.
Dialogar com os pais e responsáveis sobre questões pedagógicas e compreender a ansiedade da família;
Ter muita paciência e senso de justiça;
Afinal, a necessidade de saber trabalhar com diferentes públicos está sempre presente. Não só os alunos necessitam do apoio do supervisor, mas também os pais, professores e a direção da escola.
Estar atento a essas variações exige um ótimo relacionamento interpessoal e, também, uma visão global da instituição. Esta habilidade é alcançada quando se pensa na educação como um todo.
No entanto, além das características citadas pelos entrevistados, Rangel et alli (2001) destacam que, a formação do profissional da educação que irá trabalhar com a supervisão poderá ser feita, como diz a nova LDB, em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, desde que garantida nessa formação, a base comum nacional e que ela incorpore as atuais exigências do mundo do trabalho e das relações sociais.
AÇÃO DO SUPERVISOR ESCOLAR EM FACE DA PROBLEMATICA DA ESCOLA
A supervisão escolar é relevante, haja vista que a mesma atua no sentido da construção de uma competência docente coletiva. Dois entrevistados justificaram sua resposta, afirmando que a supervisão é importante por que:
- Visa ao acompanhamento ao aluno com ajuda de professores, para um bom desenvolvimento do ensino-aprendizagem, bem como ajuda no fornecimento de materiais alternativos, para tornar conteúdos mais atrativos visando sempre uma melhoria na aprendizagem;
- Procura soluções para situações que permeiam o relacionamento aluno-professor, pois é uma pessoa apta e disponível para atender problemas individuais, bem como elevar os bons trabalhos realizados.
Alguns diriam que qualquer professor poderia fazer o que foi descrito acima, no entanto, as funções do supervisor educacional fortemente presente, que possui conhecimentos específicos, produzem resultados mais eficazes. Todavia, os conhecimentos específicos só o especialista domina, e é ele, portanto, quem pode desempenhar tal função mais competentemente.
Rangel et alli (2001) consideram a supervisão escolar de total relevância, à medida que desenvolve um trabalho de assistência ao professor, em forma de planejamento, acompanhamento, coordenação, controle, avaliação e atualização do desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
Não é possível abordar a questão de supervisão sem ter claramente explicitado o contexto em que sua ação se situa, pois, é a partir daí, que queremos repensar seu papel político e social. É por esta razão que apresentamos as considerações ao longo do presente artigo. Reafirmamos que a construção de uma nova realidade passa obrigatoriamente pela construção de um novo paradigma. Esse paradigma deve ser assumido pelo Supervisor num processo argumentativo baseado em atos de fala, no qual são questionadas as pretensões de validade que podem ser aceitas ou não, legitimadas pela força de argumentação. Pode-se concluir que, a Supervisão Educacional, na escola analisada, tem desempenhado seu papel, buscando cumprir a grade curricular, observando a prática e orientando individualmente os professores. Tendo como foco de atenção, aspectos técnicos, burocráticos e de controle, buscando promover e dinamizar o currículo, através da interação grupal.
A SUPERVISÃO ESCOLAR E SUA RELAÇÃO COM O PROCESSO EDUCATIVO
A supervisão educacional (ou escolar) constitui-se num trabalho profissional que tem o compromisso juntamente com os professores de garantir os princípios de liberdade e solidariedade humana, no pleno desenvolvimento do educando, no seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e, para isso assegurar a qualidade de ensino, da educação, da formação humana. No cenário nacional, a supervisão escolar tornou-se “função meio”, que garantiria a eficiência da tarefa educativa, através do controle da produtividade do trabalho docente.
O supervisor escolar faz parte do corpo de professores e tem a especificidade do seu trabalho caracterizado pela coordenação – organização em comum – das atividades didáticas e curriculares e a promoção e o estímulo de oportunidades coletivas de estudo.
A supervisão passa de escolar, como é freqüentemente designada, a pedagógica e caracteriza-se por um trabalho de assistência ao professor, em forma de planejamento, acompanhamento, coordenação, controle, avaliação e atualização do desenvolvimento de processo ensino-aprendizagem. A sua função continua a ser política, mas é uma função sociopolítica crítica.
Ao falar em supervisão, é preciso situá-la quanto ao nível e ao âmbito de ação. A supervisão da qual se fala neste contexto é a que se realiza na escola, integrada à equipe docente, com âmbito de ação didática e curricular. É preciso, entretanto, reconhecer outros níveis centrais e intermediários da função supervisora, à qual incumbem ações de naturezas pedagógicas, administrativas e de inspeção.
Todavia, são históricos, também os conceitos sobre a função do Supervisor, se configuraram a partir de práticas e paradigmas implícitos em discursos que legitimaram a ideologia, em quase todos os casos, dominante. Como o período da ditadura não é um fato histórico tão distante, muitos ainda não se desvencilharam totalmente de seus efeitos, o que é compreensível quando encontramos entendimentos acerca da Supervisão que remontam ao espírito ditatorial com manifestos numa linguagem e práticas em consonância com termos como fiscalização e inspeção.
A estruturação do Serviço de Supervisão se deu sobre esta ótica, o que hoje levam muitos a confundir aspectos técnicos com administrativos, até porque o contexto que gerou a Supervisão Escolar é decorrente de uma política perpetuadora da estratificação social. É neste contexto, que emerge a Supervisão Escolar como um meio de controlar o que foi planejado ao nível central.
Quando questionados sobre a função ou atribuição do supervisor, as respostas citadas foram:
- Coordenar e organizar os trabalhos de forma coletiva na escola, oferecer orientação e assistência aos professores, bem como fornecer aos mesmos materiais e sugestões de novas metodologias para enriquecer a prática pedagógica;
- Orientar os professores no planejamento e desenvolvimento dos conteúdos, bem como sugerir novas metodologias que os avaliem na prática pedagógica e aperfeiçoem seus métodos didáticos;
- Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica da escola e o trabalho do professor junto ao aluno auxiliando em situações adversas.
O supervisor, como qualquer profissional, em seu curso de formação e em sua prática, prepara-se para atuar como especialista, no caso, como coordenadora do processo curricular, seja em sua formulação, execução, avaliação ou reorientação. E é instrumentalizada para coordenar o processo de construção coletiva do projeto político-pedagógico da escola.
Ressaltam também que a supervisão escolar não se detenha em sua superfície, mas atinja camadas mais profundas, onde se encontram as raízes de questões que envolvem o trabalho educativo.
O PAPEL DO SUPERVISOR ESCOLAR NA ATUALIDADE
O trabalho do supervisor escolar dentro da escola pode contribuir para uma educação de qualidade, dentro de um processo pedagógico pensado com seriedade e nas funções que a escola precisa exercer. O olhar que se tinha sobre o papel do Supervisor Escolar começou a ter novos rumos para poder contemplar as necessidades desta nova clientela de alunos, professores e comunidade escolar.
A necessidade vai ao encontro da superação de papéis que o supervisor assumia até o presente momento.
O supervisor Escolar deve assumir o compromisso com a formação do homem transformador. Discutir o desempenho dos alunos, pontos que concentram dificuldades de aprendizagem e estratégias que funcionam ou não.
Conforme o dicionário, supervisão significa: “Orientação ou inspeção em plano superior”. A leitura dessa definição remete a uma perspectiva de movimento; ou seja; não dá para compreender a coordenação a partir de um só lugar, operando apenas com semelhanças ou, ainda, privilegiando a homogeneidade. Ajudar a elaborar e aplicar o projeto da escola;
Dar orientação em questões pedagógicas;
Atuar na formação contínua dos professores;
Motivar o professor a fazer cursos de aprimoramento;
Percebe-se no geral das respostas dos professores que uma resposta complementa e precisa da outra, para se tornar completa e ir ao encontro da teoria defendida. Todas as idéias, pensamentos e convicções possuem sentido e coerência, mas não há uma visão completa do papel do supervisor no contexto atual. Há sim uma visão fragmentada que precisa ser construída. Cada professor vê o supervisor de uma forma diferente.
O que falta ficar claro para os professores a importância do supervisor no sentido do apoio pedagógico para todos os momentos, e não somente nos momentos de dúvidas, angústias, tristezas. O supervisor é aquele com quem podemos refletir teorias, posturas e construir conhecimento, no sentido de auxiliar na prática docente. O que falta é saber de maneira “completa” qual é o papel do supervisor para o contexto atual.
O supervisor deve ser um líder, um observador e um interventor. Conforme defendido na teoria o perfil do supervisor não se resume somente a estas três características e sim há várias outras características que condizem a esta função.
Outra questão fundamental levantada pela supervisora, também conforme a diretora às reuniões da equipe diretiva acontece a cada semana e são tratados assuntos administrativos e pedagógicos.
Com relação à construção da proposta pedagógica a supervisora relata que a mesma surge no diagnóstico realizado por todos os envolvidos no contexto. A idéia de construção da proposta pedagógica deve surgir realmente de todos os envolvidos no processo, de necessidades observadas e constatadas.
É importante como aparece no relato, à idéia do questionamento para provocar os professores nas reuniões pedagógicas. É colocando dúvidas, que o professor começa a analisar a sua prática, a buscar caminhos para solucioná-las. A idéia não é dar as respostas e sim fazer com que o professor ache caminhos para poder solucioná-las.
O lugar do supervisor revela-se fundamental na medida em que se constitua numa liderança técnico-pedagógica, sendo co – responsável pela articulação entre diversas interlocuções – dirigentes, professores, diretores, alunos, famílias, comunidade, órgãos centrais, sem perder de vista as implicações e os desdobramentos de todo o processo educativo. Várias são as competências necessárias para assumir um cargo de supervisor, hoje, principalmente é ver a escola como um todo.
Atribuições da Orientação Escolar
O ORIENTADOR EDUCACIONAL E O SEU PAPEL NA COMUNIDADE ESCOLAR
A Organização complexa e diferenciada da escola passou a exigir a colaboração de profissionais da educação, nos diferentes ramos: da administração, da supervisão, do planejamento, da orientação; aos quais cabem basicamente completar a tarefa do professor.
O clima emocional de trabalho, o estabelecimento de prioridades de ação, o tipo de relacionamento: professor x professor; professor x aluno; escola x comunidade; dependem do Orientador Educacional.
Luck (2001) escrevendo sobre a integração da equipe teórica administrativa destaca o fracionamento do processo educativo. O mesmo parece constituir-se de uma justa posição de atividades, de experiências, unidades, conteúdos, disciplinas, matérias, áreas de estudo que se unem, mas não somam e não se integram.
Segundo a autora, para que haja integração do processo educativo, compreendendo seus papéis e suas inter-relações, criando-se mecanismos em comum entre os diversos setores da escola.
No trabalho do professor orientador educacional, é imprescindível uma formação continuada em exercício, tornando-se este profissional um dinamizador da mesma formação continuada em exercício, e também de sua equipe de educadores estimulando-os a próprias funções. Um dos propósitos para que a educação aconteça é a escolha do local, a preferência é de que a mesma se realize no próprio espaço de trabalho, facilitando o acesso de todos os educadores, tendo como referência básica a realidade dos estabelecimentos de ensino, de forma concreta.
Embora a orientação educacional tenha papel fundamental, muitas escolas não tem esse profissional na equipe, o que não significa que não exista alguém desempenhando as mesmas funções. O que não deve ser confundido com as funções do psicólogo escolar, que tem uma dimensão terapêutica de atendimento.
O orientador educacional lida mais com assuntos que dizem respeito a escolhas, relacionamento com colegas, vivências familiares.
Apesar da remuneração semelhante, professores e orientadores têm diferenças marcantes de atuação, “o profissional de sala de aula está voltado para o processo de ensino-aprendizagem na especificidade de sua área de conhecimento,
Na instituição escolar, o orientador educacional é um dos profissionais da equipe de gestão. Ele trabalha diretamente com os alunos, ajudando-os em seu desenvolvimento pessoal; trabalha em parceria com os professores para compreender o comportamento dos estudantes, e agir de maneira adequada em relação a eles. Com a escola o orientador educacional auxilia na organização e realização da proposta pedagógica. Com a comunidade auxilia orientando, ouvindo e dialogando com pais e responsáveis.
O orientador escolar deve pautar seu trabalho na busca de compreender seu desenvolvimento dos diferentes grupos nos vários domínios e dos seus direitos, nas relações com o meio social da comunidade escolar, apontando para o exercício da cidadania através de convites, com criatividade, com inovação. Seu trabalho calcado nessas referências contribuirá verdadeiramente para o alcance dos objetivos propostos pela escola.
Deve proporcionar sua ação visando os desenvolvimentos integrais da personalidade do individuo e seu ajustamento pessoal e social.
O ORIENTADOR EDUCACIONAL COMO MEDIADOR DAS DEMANDAS EDUCACIONAIS
No espaço entre os muros da escola os alunos marcam suas presenças através de representações do que vivenciam fora dela e quando se fala em educação pública em um país como o Brasil praticamente saltará a nossa frente uma realidade sofrida, sem recursos mínimos para uma vida digna, onde todos – supostamente - têm o direito à educação de qualidade, alimentação, moradia, saúde, entre outros, mas que uma parcela significativa da população ainda tem dificuldades de ter acesso a estes direitos estabelecidos na Legislação.
Neste contexto o Orientador Educacional está envolvido com aspectos sócio-educacionais mais amplos do que supõe a comunidade escolar, tais como a Pedagogia Social, que ultrapassa o fazer da escola, a disciplina e atividades burocráticas. Tem compromisso com a comunidade escolar para que a mesma não fique isolada e/ou abandonada em seu contexto, mas possibilitar suas relações com o mundo e as mudanças necessárias para uma vida mais digna se estabeleça.
Que o homem se perceba integrante do meio e que tenha mais clareza sobre os efeitos deste em sua vida presente e futura. Muitas ações devem ocorrer fora da escola, lá no local onde as pessoas (sobre)vivem e acontece suas histórias.
Este olhar apresentado no texto acima não é novidade, já estamos há algumas décadas discutindo e buscando mudanças e nesta perspectiva é que trabalha o Orientador Educacional, apresentando alternativas, ouvindo, discutindo e agindo junto ao seu espaço num desejo de transformação da realidade, não apenas em sala de aula para conforto de alguns, mas de toda comunidade, interagindo e valorizando cada indivíduo dentro e fora da escola.
Meus primeiros passos foram de descoberta, de aproximação, de reconhecimento mutuo para agora, efetivamente, conquistar e ser conquistado cada vez mais pela comunidade escolar.
Ao dialogar sobre minhas propostas, leituras da realidade e escuta dos desejos, impõe-se estar ao lado para conhecer seus problemas e permitir o auto-(re)conhecimento como cidadãos de direito. Possibilitar a professores, alunos pais, funcionários a interação e trocas, dando as mãos
para a construção de um novo estágio de vida. O primeiro passo a ser dado é o de explicitar a todos o papel do Orientador Educacional e buscar a consciência de que este profissional se pauta pela relação família-escola-comunidade, que busca fazer da escola um lugar onde os alunos sintam prazer de estar, um porto seguro num mundo inseguro e de interação com seu mundo particular
ATRIBUIÇÕES DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
O orientador educacional tem que ter em mente os objetivos da ação educativa, os valores que permeiam todo o processo e os métodos usados para que tudo aconteça de forma satisfatória.
A orientação educacional esta ligada a uma metodologia de trabalho e uma filosofia de educação tendo por objetivo uma organização sistemática de conceitos e de valores que possam orientar a seleção e o julgamento dos fins da ação educativa.
O orientador educacional, para traçar seus planos de ação deve estar ciente dos ideais filosóficos e culturais da instituição e ter claro que tipo de cidadão quer formar.
O planejamento e o momento atual.
Neste novo milênio a escola precisará sofrer transformações para garantir a qualidade nos serviços educacionais.
A escola não poderá se furtar de aderir rapidamente às inscrições tecnológicas e as mudanças ambientais, conectar-se com eficiência às novas estruturas organizacionais.
Buscando novas estratégias que auxiliem a aumentar a produtividade, torna o ensino aprendizagem mais econômico e eficaz.
Dessa forma o orientador educacional e todos os demais membros e segmentos da comunidade escolar precisarão ter uma visão geral dos conceitos de administração e dos planejamentos voltados para a área da educação.
Os tipos de planejamento
A experiência tem demonstrado que quando ganhamos tempo e tornamos viáveis a real idéias e eliminamos os erros da improvisação.
O sentido político do planejamento educacional é evidenciado pelo compromisso efetivo que o mesmo expressa com a transformação da realidade, manifestando-se por ações factíveis e objetivas tornando concretas as situações pensadas no plano das idéias.
É importante a articulação entre os diferentes níveis administrativos de planejamento: L. D. B, Currículo Escolar e Plano de Aula.
É imprescindível pensar o planejamento educacional de forma participativa, partindo de m diagnostico das reais necessidades do ambiente e da comunidade escolar, este é o caminho para a vida verdadeiramente democrática.
Estratégias
Participar com a direção e a supervisão escolar na elaboração e avaliação do plano global da escola, do conselho de classe, assessorar nas reuniões da unidade escolar, no cumprimento da proposta político – pedagógica (p.p.p) e do regimento escolar, lei orgânica do município, estatuto do magistério, estatuto do funcionário publico e as demais leis: federal, estadual, municipal e a L, D. B.
Acompanhamento do rendimento das turmas através de relatórios, assistindo o educando individualmente ou em grupo, escolha dos alunos representantes de turma e dos professores conselheiros, auxiliar os funcionários de apoio, administrativo e professores, sempre que for solicitado ou por determinação da direção em reunião pedagógica.
Acompanhar as turmas em atividades extraclasse, juntos com os professores e direção, desenvolver atividades relacionadas com o grêmio estudantil, em conjunto com a direção da unidade escolar.
Projeto Pedagógico
Discutir durante reuniões diversas com os professores, equipe de apoio, os familiares e direção assuntos referentes ao bom andamento da aprendizagem; desempenhar palestras nas turmas; realizar reuniões conscientizadoras com os funcionários e as famílias para o desenvolvimento das atividades educativas e pedagógicas da unidade escolar.
Atividades
Desempenhar dinâmicas de grupo com:
* pais;
* alunos;
* funcionários;
* professores;
* preenchimento em fichas apropriadas dos dados de todos os alunos por série; turma e turno;
* dinâmica com alunos de baixo rendimento para estimular o gosto pelos estudos, principalmente, pela leitura;
* reuniões mensais com os representantes de turma no sentido de resgatar a disciplina da turma e novos dados para o crescimento do ensino – aprendizagem.
Estimular outras atividades, tais como:
* jogos;
* natação;
* teatro;
* cinema;
* língua estrangeira.
Avaliação
* Reuniões dos conselhos de classe;
* Reuniões pedagógicas;
* Reuniões com alunos representantes;
* Reuniões com responsáveis.
O planejamento para o orientador educacional
É importante o planejamento no serviço de orientação educacional para que o trabalho desse profissional não continue sendo objeto de improvisações, ou desempenharem papeis que não são seus.
O desenvolvimento de ações planejadas impede o orientador educacional de hesitações e improvisos, regatando a credibilidade deste trabalho, demonstrando sua eficácia, justificando a importância da presença deste profissional junto ao processo ensino – aprendizagem.
As funções do orientador se subdividem em dois grupos, o das funções de organização e o das funções de implementação, as quais se desenvolvem concomitantemente.
Funções do planejamento
A função do planejamento se refere à elaboração dos planos de trabalho a serem desenvolvidos durante um ano letivo, em conjunto com os professores do serviço de orientação pedagógica, comunidade escolar e direção.
São elementos fundamentais para o planejamento do orientador educacional: relatório do ano anterior, relacionamento S.O. E X S.O.P X, professores X funcionários e direção; rendimento escolar; reprovação; evasão; disciplina; relações interpessoais.
A orientação educacional precisa ter um bom arquivo e com todos os trabalhos executados devidamente registrados.
A escola não é só um espaço físico. Este profissional deverá levar em conta que a escola é uma espaço constituído de pessoas que trabalham, que estudam, que têm diferenças culturais e financeiras e que quanto menor for colocado em evidencia essas diferenças será dado oportunidade para que floresça a amizade apesar das diferenças.
A IMPORTANCIA DO ORIENTADOR EDUCACIONAL NA COMUNIDADE ESCOLAR
Cabe ao orientador educacional buscar informações no trabalho do professor no dia-a-dia com a turma, onde tudo acontece e partir daí, fornecer a ele subsídios para sanar problemas, melhorar o ambiente para propiciar oportunidades favoráveis à aprendizagem. Este profissional trabalha diretamente com os alunos, ajudando-os no desenvolvimento global e facilitando o processo, desta forma o trabalho em parceria com os professores ajuda na compreensão de comportamentos dos estudantes, agindo de maneira adequada em relação a eles. O seu papel em relação à escola é o de organizar o trabalho para que seja colocada em prática a proposta pedagógica, tem como função de orientar, ouvir e dialogar com os pais e comunidade.
Esse é o profissional que se preocupa com a formação pessoal de cada estudante
A instituição escolar, o orientador educacional é um dos profissionais da equipe de gestão. Ele trabalha diretamente com os alunos, ajudando-os em seu desenvolvimento pessoal; em parceria com os professores, para compreender o comportamento dos estudantes e agir de maneira adequada em relação a eles; com a escola, na organização e realização da proposta pedagógica; e com a comunidade, orientando, ouvindo e dialogando com pais e responsáveis.
Apesar da remuneração semelhante, professores e orientadores têm diferenças marcantes de atuação. "O profissional de sala de aula está voltado para o processo de ensino-aprendizagem na especificidade de sua área de conhecimento, como Geografia ou Matemática". Já o orientador não tem currículo a seguir. Seu compromisso é com a formação permanente no que diz respeito a valores, atitudes, emoções e sentimentos, sempre discutindo, analisando e criticando."
Embora esse seja um papel fundamental, muitas escolas não têm mais esse profissional na equipe o que não significa que não exista alguém desempenhando as mesmas funções. Qualquer educador pode ajudar o aluno em suas questões pessoais. O que não deve ser confundido com as funções do psicólogo escolar, que tem uma dimensão terapêutica de atendimento. O orientador educacional lida mais com assuntos que dizem respeito a escolhas, relacionamento com colegas, vivências familiares.
A atuação do Orientador Educacional junto à comunidade escolar deve refletir e mostrar a importância que tem a instituição escolar, que é composta das equipes pedagógicas e administrativas dos pais e dos alunos, onde todos devem estar preparados para atender as dificuldades educacionais do aluno garantindo que o processo ensino-aprendizagem obtenha resultados significantes para ele e para a escola.
ATRIBUIÇÕES E PRINCIPIOS ÉTICOS DO PEDAGOGO NA ORIENTAÇÃO ESCOLAR
A identidade do Orientador Educacional como um profissional e o seu posicionamento frente à vida são fatores que caracterizam o desencadeamento do processo de Orientação. Se toda identificação profissional pressupõe reforço de valoração, supõe-se que o Orientador Educacional vivencie valores pessoais na sua atuação. Crenças, valores, atitudes da pessoa, ao serem associados com elementos comportamentais comuns a uma determinada profissão, delineiam um perfil profissional.
Na medida em que houver maior coerência entre os valores pessoais e expectativas sociais, a identidade profissional é mais consciente. Neste sentido, quanto mais clara e precisa a definição das metas da profissão, mais objetivo e definido será o desempenho deste profissional. O Orientador Educacional, por sua vez, está confuso. Talvez essa confusão se deva às razões históricas de seu surgimento ou razões funcionais pelo fato de sua classe ser considerada uma subclasse dentro da classe maior do magistério, gerando assim conflitos de papéis.
Dá-se o conflito de papéis quando o Orientador Educacional não consegue realizar o que é de sua competência e realiza atividades incompatíveis com sua formação.
O posicionamento do Orientador Educacional deve incluir uma ética profissional, debatendo questões práticas, capazes de suscitar-lhe operações de pensamento que o desafiam e levam à reflexão e à pesquisa em busca de uma autêntica identidade apoiada em valores significativos. Diversas experiências auxiliam no levantamento desta hipótese e acredita-se que o espaço existe, basta que os profissionais se disponham realmente. Cabe enfatizar que o desempenho do papel do educador faz com que sua proposta seja, efetivamente, na educação.
Em toda a ação do Orientador Educacional é necessária uma reflexão contínua sobre a realidade que o cerca, possibilitando-lhe um posicionamento profissional mais adequado. Ter sempre presente em suas atividades os princípios que servem de suporte ao processo de orientação, levando-o a uma ação mais consistente e coerente.
O Orientador Educacional, muitas vezes, não tem condições de realizar todas as tarefas que lhes são pertinentes, correndo o risco de tornar-se generalista, ou de esvaziar sua ação, a ponto de torná-la irrelevante na escola.
De acordo com Saviani (1980), “... a especialidade no campo educacional, como toda especialidade, só faz sentido na medida em que a área básica não seja perdida de vista... a especificidade da Orientação Educacional é apenas... a divisão no plano de educação...”.
Orientadores Educacionais são antes de tudo, educadores, e a finalidade de toda e qualquer ação orientadora é educativa. Se a escola é uma instituição que tem por finalidade ensinar bem à totalidade dos alunos que a procuram, Orientador Educacional têm por função fundamental mobilizar os diferentes saberes dos profissionais que atuam na escola, para que a escola cumpra a sua função: que os alunos aprendam. Partindo da condição comum de educadores, cada um desempenha tarefas específicas, capacitado pela habilitação específica, cujo sentido é dado pelos fins comuns. O Orientador Educacional que, através da investigação sobre a realidade, percebe que no processo de ensino-aprendizagem estão em jogo inúmeras relações, compreende que as relações na escola não são um fim em si mesmo, mas meio para que o aluno aprenda e amplie o seu conhecimento sobre “relações de ajuda”, passando a trabalhar as diferentes relações, que podem influenciar para que o aluno aprenda. O desenvolvimento de uma concepção crítica de educação comprometida com a realidade social e com sua transformação não prescinde do planejamento. Planejar envolve, em sua base, compreender a realidade em todos os seus desdobramentos, tanto de tempo, quanto de espaço.
A Orientação Educacional tem certas funções (ações) clássicas a serem desempenhadas no contexto pedagógico em que estejam inseridas, funções essas cujo sentido não é estático, mas sim, transforma-se continuamente, em razão da interação múltipla de variados fatores, que ocorre no processo dinâmico da prática social pedagógica.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Projeto Valores
Escola Municipal Luciene Matos Ferreira
PROJETO:
“SEMEANDO VALORES”
BARRA DE SÃO FRANCISCO – ES
2012
1- IDENTIFICAÇÃO:
Escola Municipal Luciene Matos Ferreira. Situada à Rod. B.S.Fcº x Ecoporanga, km 03, Vila Luciene Barra de São Francisco ES- Tel:(27) 3756-1226.
Duração
(Observação: este projeto está em andamento desde o início de 2012.)
Séries a que se destina:
Educação infantil ao 5º Ano.
APRESENTAÇÃO
Professores,
Tudo isso só se torna possível e real pela ação de vocês! Que no interior de cada um exista essa "vontade enorme" de transformar, de colaborar significativamente para uma humanidade mais feliz!
A escola se tornaria vazia e ineficiente se omitisse resgatar certos valores "adormecidos" na consciência humana. Por esse motivo, torna-se essencial refletir o mundo atual, fortalecer e renovar as "crenças", inserindo no processo educacional valores que possibilitem a formação integral de nossos alunos. A educação escolar não se restringe mais, como no passado, à mera transmissão de conhecimentos. Podemos dizer que educar em valores e com autodisciplina leva os alunos se desenvolverem e entenderem seus direitos e deveres, como também entenderem os demais colegas, a escola e principalmente a sua família.
A meta desse projeto é:
• Aprender a respeitar e a escutar o outro;
• Aprender a ser solidários
• Ser mais tolerantes,
• Trabalhar em equipe,
• Compartilhar ou socializar o que sabem,
• Aprender ganhar e perder sem haver conflitos,
• Tomar decisões:
• Ajudar os alunos a se desenvolverem como pessoas humanas e fazer ser possível o desenvolvimento harmonioso de todas as qualidades do ser humano ressaltando a qualidade de viver melhor.
Valores a serem trabalhados:
AMIZADE –
AMOR-
BONDADE-
ESPERANÇA-
FÉ-
FELICIDADE-
GRATIDÃO-
HONESTIDADE-
OBEDIÊNCIA-
RESPEITO –
RESPONSABILIDADE
SABEDORIA –
UNIÃO-
PAZ –
JUSTIFICATIVA:
Os valores não são como habitualmente se pensa atributos desejáveis ao ser humano, ou fundamentos da dignidade da pessoa, ou objeto de escolhas morais, ou qualidade que pode fazê-lo mais ou menos bonito no contexto social. Ao contrário, os valores são os alicerces da humanidade, a essência da preservação da espécie e o “alimento” que integra e faz prosperar os grupos sociais. Mais que isso, “Valores” são, em última instância, aquilo que pode ser vivenciado como algo que faz sentido e, dessa forma, como tudo quanto dá razão à vida. A vida biológica do homem, tal como a vida biológica da mosca, não necessita ser vivida. Representa simplesmente uma circunstância evolutiva, um acidente orgânico e dessa forma, basta durar apenas o tempo para se reproduzir. Com essa missão orgânica concluída, a vida não tem mais motivo e morrer ou não constitui apenas um acidente que termina outro que a gerou.
Mas, o homem não é apenas constituído por uma vida biológica. É uma vida que alcança a plenitude do sentido porque ama, sofre, constrói, se zanga, se surpreende, foge da tristeza, anseia pela felicidade, cultiva a simpatia, exibe compaixão, embaraça-se, assusta-se com a culpa, cresce com o orgulho, mortifica-se com a inveja e por isso tudo causa espanto e admiração, indignação ou desprezo. “Sem sentir-se “inundado” pelas emoções e pelos valores, a vida não é vida e se fosse possível não tê-los, bastava ao homem passar pela vida e não viver”.
Objetivo Geral:
• Intensificar o trabalho de valores , consciente do papel social da escola,de modo a oportunizar as reflexões e atitudes que visam ao bem-estar dos cidadãos e o fortalecimento da autonomia dos homens.
Objetivos Específicos:
• Propiciar o desenvolvimento de virtudes indispensáveis à formação humana e atividades relacionais;
• Favorecer o cuidado com o outro e regras de convivência.
• Aprender a confiar no processo de dar e receber.
• Histórias:
• Contos e fábulas.
• DVDs:
“Na era do gelo”,
• “Direitos do Coração”, Paulinas Vídeo
• “Smilingüido em Moda Amarela”, Editora Luz e Vida, “
• Seguir o cronograma:
Valores trabalhados durante o ano de 2012
Março: Honestidade (Fabíula) Setembro:Paz (Vanda)
Abril: Bondade e Respeito (Geisana e Bruno) Outubro: Responsabilidade (Ana Paula)
Maio: Fé e Felicidade (Elenir e Solange) Novembro:Obediência (Eliete)
Junho:Sabedoria (Darlene) Dezembro:Amor (Silvia)
Julho:Esperança (Evaldo)
Agosto:Gratidão (Edilma)
ARA LER E REFLETIR...
• "O aprendizado de valores: base para a formação do cidadão."
PROCEDIMENTOS E SUGESTÕES DE ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
Os valores a serem trabalhados deverão atravessar as áreas de conhecimento. O professor deverá estar atento aos melhores momentos para tratar deste assunto. Poderão ser ocasiões imprevistas – como uma notícia no jornal ou uma briga no recreio, que mobilizem os alunos – ou ocasiões criadas pela sensibilidade do professor.
• Expor o projeto e explicar como será trabalhado durante o ano letivo, através da dinâmica do jogo das virtudes.
• Selecionar canções coerentes com as temáticas em voga.
• Organizar murais sobre os valores a serem abordados em cada mês.
• Incentivar e proporcionar a leitura e a produção de textos com o valor em questão.
• Realizar dinâmicas de grupos que favoreçam essas reflexões (ver sugestões).
• Realizar eventos no pátio da escola com programação voltada para este tema de valores;
• Montar a escada dos valores para cada turma envolvida.
• Assistir a fita de vídeo Na era do gelo, Amigo Urso, Os sem Floresta, Mandagastar. Filmes que abordam muito bem a amizade, o companheirismo, a honestidade e a ajuda ao próximo.
• Leitura de textos informativos e fábulas envolvendo os valores trabalhados.
• Atividades referentes ao temas trabalhados, como: cruzadinhas, desenhos, produções textuais, interpretações, etc.
• Avaliar semanalmente a evolução do projeto com as turmas, verificar se houve progressos, se não houve, quais os motivos.
• Avaliação semanal do projeto pelos professores envolvidos, supervisão e orientação, tomando as medidas cabíveis para o sucesso do projeto.
• Utilizar-se de música ambiente nas atividades.
• Realizar dinâmicas, trabalhando reflexão e conscientização de valores, comportamento e atitudes.
• Confecção de murais sobre valores fixados pela escola.
• Conversas informais – aproveitando acontecimentos do dia-a-dia.
• Relatos de experiências – atitudes de ajuda ao próximo.
• Identificar, registrar e praticar outros valores, que adicionaremos às atividades e ao nosso dicionário.
• Confeccionar Dicionário dos Valores – Montar um livrinho registrando o valor e o significado dele encontrado no dicionário.
• Registrar semanalmente os erros, acertos e mudanças ocorridas.
• Na escada dos valores, à medida que os objetivos forem alcançados pelos alunos, a turma que chegar primeiro no topo da escada, receberá como prêmio, uma tarde de cinema, pipoca e refrigerante.
• Ao término, recomeçamos a escada dos valores novamente. (isto se o os degraus forem preenchidos até o final do ano letivo).
• Paralelamente, acontecerá leitura semanal do livro Soprinho no Bosque Encantado, seguido de desenho da cena em questão, aonde a cada semana irão completando os quadros, à medida que o projeto se desenvolve.
• Terminada a leitura do livro e os desenhos prontos, será reconstruída coletivamente a história, baseando-se nos desenhos realizados.
• Cada aluno fará o seu comentário do: “como era antes” e “como é agora”.
• Montar um livro por sala, escolhendo os melhores desenhos.
Dinâmicas de Grupo
Jogo das Virtudes
Objetivo: Compreender algumas virtudes e seu papel na nossa evolução da vida.
Idade Sugerida: De 10 a 14 anos.
Material: Folha de papel Kraft, cola, tiras de papel, canetinhas, folha de questões e respostas (para o coordenador).
1) Divida a turma em duas ou três equipes e desenhe, numa folha de papel Kraft, uma escada de dez degraus para cada uma.
2) Entregue dez tiras de papel para cada equipe escrever suas respostas. As tiras devem ser da mesma altura dos degraus e largas o suficiente para caberem as palavras.
3) Explique que vamos fazer um jogo. Você dará algumas pistas para descobrir o nome de uma virtude. Cada equipe terá 20 segundos para dialogar e responder, numa palavra, a que virtude você está se referindo.
Recreio com cores
O professor deve preparar cartões coloridos de acordo com o número de alunos.
Exemplo: 04 cartões de cada cor – azul, amarelo, verde, vermelho, branco e laranja para distribuí-los aleatoriamente entre 24 crianças.
Propõe então, um recreio diferente: " Hoje vocês passarão o recreio com os(as) coleguinhas que receberem a mesma cor do cartão que cada um de vocês receberá. É uma oportunidade de nos conhecermos melhor ainda. Será um recreio colorido, diferente e, no retorno, conversaremos sobre as experiências de cada grupo."
O professor distribui os cartões e solicita que antes de saírem para brincar e lanchar, que se organizem nos grupos e conversem sobre a cor recebida (o que ela simboliza para cada um, o que existe nessa cor...)
A reflexão após o recreio é de extrema importância para a construção de alguns valores
Cantinhos
Nos murais de sala, alguns cantinhos podem ser organizados. Exemplos: "Recadinhos do Coração" (os alunos fixam bilhetes para crianças que retornam às aulas após um período de faltas, expressam sentimentos espontâneos ou observações sobre as atitudes dos colegas, por meio da escrita ou do desenho... e a docente vai trabalhando e estimulando.)
"Galeria do posso, não posso"
Cada aluno confecciona duas telas em pintura expressando por meio de desenhos atitudes de grupo- "posso, não posso".
A professora expõe as telas e discute-se, a partir daí, as normas de atitudes entre os integrantes da turma que irão vigorar durante o período letivo.
Dessa forma, o comprometimento é maior, ou seja, são eles que elaboram, as regras.
Confeccionar dobraduras como: Avião da PAZ
Os alunos fazem a dobradura do avião, escrevem mensagens de PAZ e passeando pelo colégio, com a professora, jogam-nos pelas janelas das demais salas de aula. É só aguardar o resultado!
A Árvore da Vida
Na sala estará exposto um desenho de tronco de árvore e na raiz está escrito: "Ser feliz"!
O professor propõe que os pais escrevam uma mensagem de 2º semestre para os filhos, ou para "tal" Trimestre. Solicita, porém, que não registrem o nome da criança e que não assinem (para evitar que alunos, cujos pais faltaram à reunião, se frustrem). Os pais dobram os papéis que contém as mensagens, colocam-nos dentro das bexigas, enchem os balões e montam a árvore. Quando os alunos chegam à sala, a professora explora o "presente" deixado pelos pais com seus alunos. É uma reflexão muito válida e os alunos envolvem-se com os compromissos para o determinado período.
Os alunos podem escolher um nome para a árvore e registrar esse momento no caderno.
Dinâmica das flores
A professora chega na classe com um ramalhete de flores diversificadas e alegremente fala: "Hoje trouxe flores para cada um de vocês!
Mas por que será?
Vamos, antes, conversar sobre a beleza que cada uma destas flores possui.
João, que beleza você vê na margarida?
E você, Gisele, fale-nos o que há de bonito na camélia..."
Após toda exploração, a docente distribui as flores no meio do círculo de crianças e fala: "As flores são como as pessoas. Uma é diferente da outra. Existe a flor vermelha, a branca, a flor comprida, a baixa...mas todas são flores e possuem a sua beleza.
Existe a pessoa gorda, magra, alta, baixa... “Mas todas são pessoas e possuem a sua beleza.”
Nesse momento a professora pode refletir alguns valores como: respeito, a amizade e compreensão e solicitar, então, que cada aluno escolha uma das flores para levar para casa como marco dessa reflexão.
Essa é uma das muitas vivências que se pode fazer com os pais numa reunião ou explicar para a mãe, citada no exemplo acima, que essa será a estratégia utilizada pela professora.
Correio da Amizade
Cada turma fixa uma caixa de correio (feita de caixa de sapato) no lado de fora da porta da sala de aula. Durante um determinado período, as turmas vão trocando correspondências.
Atividades em cadernos –
Trabalhando sentimentos e emoções: HOJE ESTOU ASSIM...
(A professora cola um círculo nos cadernos para que as crianças desenhem nele, a expressão facial conforme o que sugere o título.)
PORQUE...
(os alunos justificam por meio da escrita o porquê de estarem alegres, tristes, com medo...) Conforme a percepção da professora regente, ela vai resgatando alguns valores como: companheirismo, amizade, segurança,união, compreensão...
VOCÊ MORA NO MEU...
Cada criança escreve dentro do coração o nome de um(a) colega e, em seguida, registra por meio da escrita o que pensa e sente por ele(a). Exemplo: "Você é especial, muito amigo!"
Bibliografia de apoio
Coleção Valores para a Vida
– Enciclopédia Britânica do Brasil.
Coleção Sentimentos
, de Janine Amos. Editora EKO.
quinta-feira, 15 de março de 2012
segunda-feira, 12 de março de 2012
sábado, 10 de março de 2012
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