Há duas formas para viver a vida: uma é acreditar que não existe milagre... a outra é acreditar que todas as coisas são um milagre!

Albert Einstein.


sábado, 18 de fevereiro de 2012

A indisciplina na escola e o papel do supervisor escolar


A INDISCIPLINA NA ESCOLA E O PAPEL DO SUPERVISOR ESCOLAR

RESUMO


A indisciplina escolar tem sido motivo de queixas por parte dos professores, principalmente daqueles que atuam na educação básica. Por exercer, entre outras, a função de subsidiar os professores no seu fazer pedagógico o supervisor encontra-se muitas vezes sem respostas a tais queixas e questionamentos frente às expressões de indisciplina dos alunos relatadas por professores. Este artigo objetiva propor uma reflexão sobre o trabalho da supervisão escolar frente às questões de indisciplina na escola.No atual contexto da educação brasileira, cresce a importância do supervisor educacional, que representa uma das pessoas que procura direcionar o trabalho pedagógico na escola em que atua para que se efetive a qualidade em todo o processo educacional. Sabe-se que o Supervisor Escolar é um servidor especializado em manter a motivação do corpo docente, deve ser um idealista, definindo claramente que caminhos tomar, que papéis se propõe a desempenhar, buscando constantemente ser transformador, trabalhando em parceria, integrando a escola e a comunidade na qual se insere. É nessa moldura que o presente artigo caracteriza a função do supervisor no contexto social, político e econômico da Educação.
Palavras-chaves: indisciplina escolar, supervisão escolar, práticas pedagógicas.
INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo apresentar algumas reflexões sobre o papel do pedagogo que atua na supervisão escolar frente às questões relacionadas à indisciplina escolar.
Um dos assuntos mais polêmicos da atualidade e que vem sendo amplamente discutido é a educação, no seu sentido de formação humana. Educar é uma tarefa que exige comprometimento, perseverança, autenticidade e continuidade. As mudanças não se propagam em um tempo imediato, por isso, as transformações são decorrentes de ações. No entanto, as ações isoladas não surgem efeito.
Constatamos, através de nossa prática, a existência de inquietações atreladas a um interesse, por parte dos profissionais que atuam na educação básica, dentre eles o supervisor escolar, acerca da indisciplina escolar, haja vista que a mesma tem sido motivo de inúmeras queixas reveladas por professores que fazem parte do cotidiano profissional dos supervisores escolares.
Nesse sentido, inicialmente apresentamos algumas reflexões sobre a supervisão escolar no cenário educacional que se apresenta, bem como a atuação do supervisor. Em seguida, discutimos aspectos relacionados à indisciplina escolar propriamente dita. Para finalizar, analisamos a atuação do supervisor frente às questões relacionadas à indisciplina escolar.
DESENVOLVIMENTO
As mudanças pelas quais o mundo passa na atualidade, frente a realidades desafiadoras e complexas como a questão de responder aos desafios de uma sociedade globalizada, centrada na informação e nas tecnologias, requer da escola o repensar de suas ações de maneira que as práticas pedagógicas estejam em contínua e permanente reconstrução.
O supervisor escolar e os demais participantes desse processo pedagógico precisam esforçar-se para acompanhar as novas características dessa sociedade que se apresenta de forma complexa, dinâmica e desafiadora.
Tratando especificamente do trabalho do supervisor escolar, constatamos que neste início de século o foco do trabalho desse profissional da educação vem se modificando por conta desse cenário.
Nesse sentido e ao contrário do que acontecia no passado, fica afastado qualquer indício de que o trabalho do supervisor deva estar centrado no controle puro e simples do trabalho do professor.
Medina (2004, p. 32) ressalta essa questão ao afirmar que
[...] é o trabalho do professor [...] que dá sentido ao trabalho do supervisor no interior da escola. O trabalho do professor abre o espaço e indica o objeto da ação/reflexão, ou de reflexão/ação para o desenvolvimento da ação supervisora.

Dessa forma, podemos constatar que a ação do supervisor escolar está longe de uma função mecanizada e baseada em uma rotina burocrática, como acontecia há décadas atrás, uma vez que, na atualidade, torna-se necessário e espera-se que o mesmo desenvolva ações baseadas na reflexão sobre o processo pedagógico, onde o professor torna-se o principal instrumento dessa reflexão, e não mais um agente a ser controlado no interior das escolas.
Assim, passamos a elencar alguns pontos que consideramos de relevância e que estão relacionados a esse novo perfil esperado e relacionado ao trabalho do supervisor escolar.
Conviver com a diversidade é um dos desafios pelo qual passa a escola moderna e, ao supervisor escolar, cabe trabalhar essa realidade com os professores no sentido de explicitar as contradições e os conflitos conseqüentes dessa diversidade.
A leitura que se deve ter da escola hoje, é de uma escola singular, porém inserida numa pluralidade e, ao supervisor, compete fazer com que o professor reflita sobre esse fato e aja de maneira tal, que suas ações locais se reflitam globalmente.
Também é importante ressaltar que o supervisor escolar deva se colocar na função de problematizador frente ao ofício do professor a fim de fazer com que este reflita constantemente sobre sua ação na e para a educação.
Ainda cabe ao supervisor escolar ter clareza e levar os professores a refletirem sobre o fato de que o conhecimento é um dado relativo, ou seja, que os procedimentos utilizados pelos professores não devem mais se apresentar de forma linearizadas, uma vez que a produção deles se dá em um movimento de ensinar e aprender.
Além disso, também é necessário que o supervisor tenha uma atitude clara diante do processo ensino-aprendizagem, diante da função social da escola e de todos os outros aspectos que envolvem o fazer na e pela educação.
E ainda, é na proposta pedagógica da escola que o supervisor deve ver uma possibilidade de reconstrução da mesma, propondo momentos de reflexão, confrontando a ação, principalmente dos docentes, com o que se apresenta na proposta e desta com a realidade social da escola.
Há que se trabalhar “visando não mais um tipo ideal de homem, mas trabalhar tendo em vista o sentido da vida humana”. (Medina, 2004 p.27)
Diante de suas forma suas formas de expressão, causas e implicações a indisciplina escolar desafia os profissionais da educação a refletir, propor e repensar as estratégias de ação pedagógica.
Sabemos que a indisciplina não pode ser considerada com um fenômeno estático e suas expressões na escola têm se mostrado numa complexidade crescente nas últimas décadas. (Garcia, 1999)
Constatamos através de nossa prática profissional em escolas de educação básica que a preocupação por parte do professor com a indisciplina escolar vem aumentando cada vez mais. Compõe a fala desses professores a queixa de que a indisciplina é responsável pelo estresse entre eles e pelo insucesso muitas vezes constatado no processo de ensino-aprendizagem.
Tais fatos nos levam a refletir sobre a indisciplina escolar inserida numa perspectiva de gestão pedagógica.
Devido às configurações adquiridas pelas expressões de indisciplina na escola exige-se dos profissionais da educação um repensar sobre o conceito de indisciplina, que não mais pode ser considerado como “problema de comportamento”, uma vez que, de acordo com Garcia (1999) esse conceito deve ser superado e outras dimensões devem ser consideradas. É importante considerar:
[...] a indisciplina no contexto das condutas dos alunos, dentro ou fora da sala de aula, nas diversas atividades pedagógicas, a dimensão dos processos de socialização e relacionamentos que os alunos exercem na escola e também considerar a indisciplina contextualizada o desenvolvimento cognitivo desses alunos. (Garcia, 1999 p. 102).

Segundo o autor trabalhar a indisciplina a partir de mecanismos de controle comportamental se trata de uma visão já superada do fenômeno. A visão que se tem atualmente é da indisciplina enquanto fenômeno de aprendizagem.
Desta forma, aquele aluno considerado indisciplinado não o é somente por haver rompido com regras da escola, mas porque não está desenvolvendo suas possibilidades cognitivas, atitudinais e morais.  Desta forma Garcia, 2002,p. 17 afirma que:

[...] a indisciplina escolar não pode ser vista como existindo em si mesma, como uma qualidade inerente ao próprio comportamento, mas tem antes que ser analisada e compreendida no contexto da relação pedagógica em que a situação emerge e é categorizada enquanto tal. É no contexto da relação pedagógica que o professor categoriza alguém ou algum ato como sendo indisciplinado e, sendo assim, ao mesmo tempo que emerge a relatividade deste conceito, é todo o contexto pedagógico que aparece implicado na situação e não apenas o sujeito que praticou um dado ato.

Portanto, a indisciplina nos dias atuais deve ser vista como um “fenômeno interativo que ocorre no contexto de sala de aula”. (Amado, 2001 p.17).
Dessa forma, a indisciplina escolar está intimamente ligada a tudo que diz respeito ao ensino, aos objetivos, às práticas e perspectivas que a orientam, além dos condicionantes próprios da aula, da escola, da comunidade e do sistema.
Como vimos anteriormente o papel do supervisor escolar vem tomando novos rumos, pressionado pelo contexto da sociedade que exige uma educação voltada para o sentido da vida humana.
Vimos também que a indisciplina escolar deve ser encarada como fenômeno de aprendizagem, ou seja, além daquilo que ocorre no contexto da sala de aula todos os seus intervenientes devem ser considerados.
Entendemos que por ser o profissional de educação que estabelece um contato mais direto com o trabalho docente, cabe ao supervisor escolar fomentar discussões sobre o processo ensino-aprendizagem e a indisciplina escolar.
Dessa forma, cabe ao supervisor escolar analisar, em ação conjunta com os professores, as contradições existentes entre o fazer pedagógico e a proposta pedagógica da escola. Também é necessário que o mesmo demonstre, fundamentado cientificamente, que quando se trata de indisciplina na escola as ações voltadas para a prevenção desta são mais eficazes do que medidas baseadas em mecanismos de intervenção, ou seja, é fundamental que se avance para uma mentalidade preventiva quando o assunto é indisciplina escolar, encarando esse fenômeno como previsível e deixando de vê-lo apenas no nível de intervenção.
Quando as ações disciplinares estiverem alinhadas ao projeto pedagógico da escola como resultado de uma construção coletiva baseada na reflexão por parte da comunidade escolar, entre os quais encontram-se professores e supervisores, certamente a prioridade recairá sobre a prevenção da indisciplina escolar, reduzindo, com isso, situações de estresse e exaustão por parte dos professores e demais membros que compõem a equipe pedagógica da escola. Em situações contrárias a essa, ou seja, aquelas nas quais se prioriza a prática de mecanismos intervencionistas, certamente os problemas relacionados à indisciplina escolar tenderão a se repetir, a se aprofundar, tornando-se, conseqüentemente crônicos.
Acredita-se que se existem falhas no sistema educacional a melhor maneira de redimensionar o trabalho é assumir o compromisso de fazer do trabalho educacional uma meta a ser atingida por todos. Nessa busca incessante por uma nova postura de trabalho, o professor possui um papel fundamental, por isso, deve recuperar o ânimo, a sede e a vontade de educar e fazer do ensino uma ação construtiva. Deve agir como um verdadeiro aprendiz na busca pelo conhecimento e fazer desta ferramenta um compromisso social.
Diante das perspectivas de inovação o supervisor escolar representa uma figura de inovação. Aquele profissional que assume o papel fundamental de decodificar as necessidades, tanto da administração escolar, a fim de fazer com que sejam cumpridas as normas e como facilitador da atividade docente, garantindo o sucesso do aprendizado. Contudo, a ação supervisora tornar-se-á sem efeito se não for integrada com os demais especialistas em educação, (Orientador Escolar, Secretário Escolar e Administrador Escolar) respectivamente.
Medina (1997) argumenta que nesse processo, o professor e supervisor têm seu objeto próprio de trabalho: o primeiro, o que o aluno produz; e o segundo, o que o professor produz. O professor conhece e domina os conteúdos lógico-sistematizados do processo de ensinar e aprender; o supervisor possui um conhecimento abrangente a respeito das atividades de quem ensina e das formas de encaminhá-las, considerando as condições de existência dos que aprendem (alunos).
O que de forma alguma é admissível é manter as velhas políticas de submissão, onde toda a estrutura escolar submetia-se aos interesses da classe dominante. De certa forma, tem-se a impressão de ser esta uma postura radical. No entanto, busca-se uma escola cidadã, onde haja comprometimento com o ensino, com a aprendizagem, onde o professor seja valorizado enquanto profissional e onde o supervisor consiga desenvolver com eficiência a sua função. A nova realidade denota que a função do supervisor educacional assume um parecer diferente do que era conceituada na escola tradicional.
Conforme Freire (1998), a educação libertadora passou a inspirar novos conceitos que orientam uma nova sociedade baseada nos princípios de liberdade, de participação e de busca pela autonomia.
Passerino (1996:p.39) estabelece alguns conceitos fundamentais da educação libertadora, sendo que estes se tornam suporte desta nova concepção do supervisor educacional:
  • Práxis via análise do cotidiano: é preciso olhar a realidade presente em sala de aula e os conceitos trazidos pela criança para refletir os métodos e modo como devem ser trabalhos no espaço escolar;
  • Diálogo inclui conflito: o diálogo representa uma possibilidade de desenvolvimento das relações interpessoais de modo a permitir a análise e o desocultamento da realidade. Ser dialógico é permitir que cada educando exponha seu modo de pensar mesmo que este não seja coerente com a sua visão. Todavia para administrar os conflitos que podem ser gerados o professor precisa desenvolver uma série de dinâmicas em grupo;
  • Conscientização a partir da dúvida e do questionamento: o supervisor deve atuar na dinamização de um clima de análise das rotinas da escola para que as mesmas possam ser confrontadas com as novas idéias que se almeja desenvolver. Convém destacar que o processo de desenvolvimento da consciência é lento e requer uma interpretação abrangente do todo;
  • O método dialético supera a visão parcial: a aplicação do método dialético proporciona uma visão objetiva de toda a realidade permitindo a compreensão entre o velho e o novo. A partir destas o supervisor pode encaminhar estratégica concreta para a superação das dificuldades encontradas.
  • Participação crítica para a transformação: a escola segundo a visão de educação libertadora, colabora para a emancipação humana à medida que garantem o conhecimento às camadas menos favorecidas da sociedade. Assim sendo, o supervisor, deve ser aquela pessoa que orienta e estimula a concretização de um projeto transformador sob o qual são elaborados esforços coletivos para a obtenção dos êxitos;
  • Pela democracia, chega-se à liberdade: todo e qualquer trabalho desenvolvido pelo supervisor deve partir dos conceitos de liberdade e democracia, conceitos esses que serão desenvolvidos lentamente para que possa se efetivar a condição de mudanças sociais.
Para Passerino (1996:40), “o trabalho do supervisor educacional deve ser orientado pela concepção libertadora de educação, exige um compromisso muito amplo, não somente com a comunidade na qual se está trabalhando, mas consigo mesmo”. Trata-se de um compromisso político que induz a competência profissional e acaba por refletir na ação do educador, em sala de aula, as mudanças almejadas. Todavia, a tarefa do supervisor é muito difícil de ser realizada, exige participação para a integração em sua complexidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Diante do exposto até aqui se conclui que a escola, como parte integrante da totalidade social, não é um produto acabado. É resultado, dos conflitos sociais que os trabalhadores vivem nas relações de produção, nas relações sociais e nas lutas de classe. É também fruto das lutas sociais pela escola como lugar para satisfazer a necessidade de conhecimentos, qualificação profissional, e de melhoria de suas condições de vida enquanto possibilita melhores empregos e o acesso a uma maior renda. Não se pode negar este direito aos trabalhadores, e, por isso, a escola pública, apesar dos pesares, é um espaço de Educação Popular.
Contudo, caracteriza Brandão (1999, pg. 29):
A educação existe no imaginário das pessoas e na ideologia dos grupos sociais e, ali, sempre se espera, de dentro, ou sempre se diz para fora, que a sua missão é transformar sujeitos e mundos em alguma coisa melhor, de acordo com as imagens que se tem de uns e outros.
Para que a escola possa cumprir com este papel, será necessário investir na mudança de atitude do seu professor, do supervisor, no sentido de criar condições que favoreçam este elo, tendo como objetivo a valorização e a cultura do aluno e busque promover o diálogo com a cultura erudita. Sem dúvida, é imprescindível a presença do supervisor, como instigador da capacitação docente, destacando a necessidade de adquirir conhecimento e condições de enfrentar as dificuldades próprias de sua profissão, como também, estar preparado para administrar as constantes mudanças, no contexto escolar.
Ressaltando que a LDB, no seu capítulo IX afirma: “quando se fala em uma nova abordagem pedagógica (...) e avaliação contínua do aluno, tudo isto exige um novo tipo de formação e treinamento ou retreinamento de professores”.
Medina (1997) aduz que o supervisor, tomando como objeto de seu trabalho a produção do professor, afasta-se da atuação hierarquizada e burocrática - que sendo questionada por educadores, e passa a contribuir para um desempenho docente mais qualificado. Assim, torna-se desafio do professor a busca do conhecimento para poder encaminhar e articular o trabalho nas diferentes áreas; reflexões permanentes sobre os princípios que fundamentam os valores, objetivando a construção da cidadania no espaço escolar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMADO, J. S. Interação pedagógica e indisciplina na aula.  Porto: Asa, 2001.

CARITA, A.; FERNANDES, G. Indisciplina na sala de aula: Como prevenir? Como remediar?  Lisboa: Presença, 1997.

ESTRELA, M. T. Relação pedagógica, disciplina e indisciplina na aula.  3. ed.  Portugal: Porto, 1992.

GARCIA, J. Indisciplina na escola. Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, n. 95,  p. 101-108, jan./abr. 1999.

GARCIA, J. Indisciplina na escola: alguns aspectos críticos para a gestão educativa.   In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE ADMINISTRACIÓN DE LA EDUCACIÓN, 6, 2002, Universidade Católica do Chile, Santiago, 2 e 3 de maio 2002.

MEDINA, A. S. Supervisor Escolar: parceiro político-pedagógico do professor. In: RANGEL, M; SILVA JUNIOR, C. A. (Orgs.). Nove olhares sobre a supervisão. 10. ed. Campinas: Papirus, 2004.

OLIVEIRA, R. L. G. As atitudes dos professores relacionadas à indisciplina escolar. 2004. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Educação) – Faculdade de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2004.


Um comentário:

  1. Parabéns Jack...O Projeto da escola está lindo, mas realmente vc me cativou com a publicação "A indisciplina na escola é papel do supervisor escolar".
    Obrigada por fazer parte da nossa equipe.

    Ana Paula Pedro

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